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Vez e Voz dos Pais

Futuro sombrio

18/1/2015

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Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1/JI Serra das Minas 2
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As principais dificuldades prendem-se com a constante variação em relação ao número de crianças que frequentam as CAF. Se na do Pré-escolar esse número se vai mantendo mais ou menos constante, no que se refere à do 1º ciclo é muito variável, entram e saem sempre muitas crianças, mas com uma tendência clara para saírem mais do que aquelas que entram. São cada vez menos.As necessidades mais sentidas são precisamente as de implementação de uma “política” de educação que fixe mais as crianças nos ATL e nas CAF.


Ao projeto Vez e Voz dos Pais coube a vez de dar voz à Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1/JI-Serra das Minas 2, na equipa liderada por Amândio Ferreira, inserida no Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro com 22 anos de vida. 

Que atividades desenvolve a vossa associação?
Desenvolvemos atividades no âmbito da CAF do Pré-escolar e do 1º Ciclo. Temos ATL dirigido pelos Órgãos Sociais da própria Associação, principalmente pela Direção, na pessoa do seu presidente.

Quais as principais dificuldades e necessidades sentidas atualmente? 
As principais dificuldades prendem-se com a constante variação em relação ao número de crianças que frequentam as CAF. Se na do Pré-escolar esse número se vai mantendo mais ou menos constante, no que se refere à do 1º ciclo é muito variável, entram e saem sempre muitas crianças, mas com uma tendência clara para saírem mais do que aquelas que entram. São cada vez menos. As necessidades mais sentidas são precisamente as de implementação de uma “política” de educação que fixe mais as crianças nos ATL e nas CAF.

Que perspetivas têm para o futuro?
Acho que as perspetivas de futuro para este tipo de atividade de ATL são no mínimo sombrias, para não dizer outra coisa. A diminuição da população escolar aliada ao tempo que as crianças passam nas atividades escolares e a juntar à grave crise económica que atravessamos, leva-me a dizer que este tipo de ATL tem os dias contados e que as Associações vão passar por grandes dificuldades se quiserem sobreviver num futuro próximo e honrar os seus compromissos no que diz respeito aos Pais/Encarregados de Educação, às funcionárias, ao Estado, e sobretudo às suas crianças, pois não têm condições para lhes proporcionar uma estada com os padrões de qualidade esperados e necessários.

Como veem o movimento associativo na perspetiva do agrupamento? Quais as soluções?
Esta questão tem de ser analisada sob duas perspetivas. Tudo o que seja feito com a intenção de melhorar a qualidade da oferta para as crianças é bem-vindo e valerá a pena fazer essa tentativa. Nessa perspetiva, num Agrupamento onde estarão várias Associações, penso que se trabalharem em conjunto poderão surgir mais ideias e sugestões para um melhor trabalho dirigido às crianças. Isso implica uma grande articulação entre todas as Associações.
No que diz respeito à gestão, acho que é inviável e não vejo vantagens nesse modelo. Isso implica que as atuais Associações acabem para se criar uma única a nível de Agrupamento. Depois cada uma tem a sua própria identidade, os seus quadros de pessoal, e não se sabe o que aconteceria com esses colaboradores, talvez mais desemprego, pois não acredito que só uma Associação tenha capacidade para agregar todo o pessoal que trabalha em todas as outras Associações. Depois, na génese da criação do movimento associativo de Pais está o voluntariado e não me parece que num Agrupamento com várias escolas e com vários ATL esse modelo funcione. Nesse caso teria de ser uma gestão profissional e, quanto a isso, a minha Associação é contra esse modelo. Como seria a representatividade nos Órgãos do Agrupamento? Não esquecer que os Pais/Encarregados de Educação já perderam representatividade nos Conselhos Pedagógicos e isso seria o caminho para perder ainda mais esse poder, entre outras coisas.
Penso ainda que esta questão deverá ser alvo de uma discussão mais ampla, mais aprofundada e não ser abordada apenas neste tipo de questionário.

Conhecem a Fap-Sintra? Qual deveria ser o seu papel e atuação?
Sim. É uma pergunta difícil de responder assim, mas pela experiência que tenho no movimento associativo, pois já há alguns anos que ando nestas andanças, leva-me apenas a dizer que, não a FAP, mas algumas pessoas que a constituem, nem sempre tiveram uma conduta na perspetiva de defender os Pais e as suas Associações.


Que gostariam de abordar que não tenha sido perguntado?
A qualidade do “tempo” que as crianças passam na escola. Tenho consciência de que nesta matéria não terei a opinião da maioria dos Pais/Encarregados de Educação, nem provavelmente da FAP, mas acho que as crianças passam demasiado tempo na escola. Se a componente letiva, ou seja, o tempo que as crianças passam com o professor não se discute, já o tempo destinado às famosas AEC e ao apoio ao estudo não acrescenta nada, e os pais/encarregados de Educação só aderem porque não têm onde deixar os seus filhos e não pela qualidade dessa oferta. Não é por acaso que, normalmente, as crianças filhas de professores raramente frequentam as AEC. No apoio ao estudo é só para darem mais tempo de horário aos professores, já que eles não estão motivados para essa atividade e como todos sabemos até são contra. Desculpem, mas é a minha opinião.

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    A Vez e Voz dos Pais – uma iniciativa da FAP-Sintra - iniciou em finais de 2013 um périplo pelo concelho e pelo Movimento Associativo de Pais cuja voz nem sempre se faz ouvir ou é conhecida pelos demais. Porque é importante conhecermo-nos para melhor nos apoiarmos mutuamente. Todos juntos, temos mais força!

    ENTREVIStas

    Todos
    = APEEESMM E.S. Mem Martins
    = APESPAN E.S. Padre Alberto Neto
    = EB1 E JI Fitares
    = EB1/JI Abrunheira
    = EB1/JI Eduardo Luna De Carvalho (Castelinho)
    = EB1/JI Serra Das Minas 2
    = EB1 Nº 1 Cacém
    = EB 2/3 D. Pedro IV


    O Movimento Associativo de Pais (MAP) no concelho de Sintra é constituído por 97 Associações de Pais e Encarregados de Educação.

    É um movimento que existe há dezenas de anos (culminando com a constituição da Fap-Sintra em 1993), que tem sobrevivido com muitos constrangimentos. A situação atual do País traz desafios acrescidos à Educação no geral e ao MAP em particular que exigem uma ação proativa de todos os intervenientes que compõem a comunidade educativa do concelho e da qual o MAP faz parte.

    Mas as possíveis soluções para os problemas que o MAP atravessa e o desenvolvimento de melhores práticas só poderão surgir após um diagnóstico correto e conhecimento deste Movimento.

    A inexperiência das Associações de Pais na utilização do poder que agora detêm nas escolas tem-se manifestado sob duas formas, a saber: o excesso - quando os pais se sentem donos da escola e pretendem invadir áreas que são da exclusiva competência dos docentes; e o defeito - quando os pais se sentem retraídos, deixando de exercer as suas competências, em detrimento de outros grupos mais informados. No primeiro caso gera-se um conflito com os docentes e, no segundo, uma forte desmotivação dos pais que pode levar mesmo à não participação.

    Apesar de nos encontrarmos há algum tempo no processo de parceria na gestão das escolas, com todos os constrangimentos daí inerentes, financeiros e não só, neste caminho para uma efetiva aprendizagem na gestão da educação dos nossos filhos, pensamos que a participação ativa dos pais na vida escolar e na própria vida das escolas é fundamental para a qualidade educativa de todos.


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    Janeiro 2015


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«A educação é um processo social, é desenvolvimento.
Não é a preparação para a vida, é a própria vida»
John Dewey
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Federação das Associações de Pais do Concelho de Sintra, 2015
Declaração de UTILIDADE PÚBLICA, despacho 7114/2014 (13.05.2014)