Associação de Pais da Escola Básica 1 e JI de Fitares ![]() As maiores dificuldades existentes prendem-se com a pouca intervenção dos pais nas atividades associativas e escolares, e a perda de 40% de crianças na frequência das Atividades de Tempos Livres. Damos seguimento ao nosso projeto Vez e Voz dos Pais dado a voz à Associação de Pais da Escola Básica1 e JI de Fitares, na pessoa da atual presidente, Fátima Pires, inserida no Agrupamento de Escolas Escultor Francisco dos Santos cuja existência data de há 12 Anos Que atividades desenvolve a sua associação? Para além do trabalho junto das famílias desenvolvemos um trabalho, por nós considerado essencial, na componente de apoio à família facultando-lhes um ATL que gerimos e destinado aos alunos da EB1JI de Fitares e que queremos estender aos 5º e 6º anos do agrupamento. Iniciámos o ano passado uma atividade extra de Hip-Hop que teve um grande acolhimento e sucesso junto da nossa comunidade educativa. Quais as principais dificuldades e necessidades sentidas atualmente? As maiores dificuldades existentes prendem-se com a pouca intervenção dos pais nas atividades associativas e escolares, e a perda de 40% de crianças na frequência das Atividades de Tempos Livres. Penso que as dificuldades financeiras sentidas pela maioria das famílias da cidade e do concelho onde estamos inseridos, estarão na origem desta situação que nos causa enormes constrangimentos financeiros. As AEECs e a organização do horário escolar também ajudam a explicar um pouco essa perda que sentimos. Que perspetivas têm para o futuro? Infelizmente não se perspetivam grandes melhorias para o futuro. As famílias cada vez mais exigem reduções de preço nas mensalidades do ATL, reclamando preços por dia que, a serem praticados, nos levará à insustentabilidade da atividade de Tempos Livres, porque não poderemos falhar nos compromissos com os nossos funcionários. Muitas das famílias não entendem que uma Associação de Pais é gerida de forma profissional tal como uma “empresa”. Como veem o movimento associativo na perspetiva do agrupamento? Quais as soluções? O movimento associativo tem vindo a perder força todos os anos e é quase inexistente. Há uma fraca participação dos pais, que se demitem do envolvimento na vida escolar dos seus filhos. Por essa via também não participam na vida das Associações não lhes levando novas ideias. Seria muito importante consciencializar os pais da importância do seu contributo nas escolas, fomentar a criatividade na ação, promover a sua participação ativa, por forma a tirá-los da posição passiva de ficarem a assistir ao que os outros fazem. Todas as novas ideias são bem-vindas, com vista à dinamização de atividades de qualidade que envolvam as nossas crianças. Conhece a Fap-Sintra? Qual deveria ser o seu papel e atuação? Sim. O seu papel deveria ser mais ativo, quero dizer, trabalhar e frequentar mais as Associações de perto e pessoalmente, por forma a não deixar “cair” as Associações que lutam contra a falta de interesse dos pais, mas cuja existência é fundamental. Que gostaria de abordar que não lhe tenha sido perguntado? Julgo que basicamente falámos em todos os assuntos que gostaria que fossem abordados.
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A Vez e Voz dos Pais – uma iniciativa da FAP-Sintra - iniciou em finais de 2013 um périplo pelo concelho e pelo Movimento Associativo de Pais cuja voz nem sempre se faz ouvir ou é conhecida pelos demais. Porque é importante conhecermo-nos para melhor nos apoiarmos mutuamente. Todos juntos, temos mais força!
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O Movimento Associativo de Pais (MAP) no concelho de Sintra é constituído por 97 Associações de Pais e Encarregados de Educação. ARQUIVO |