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Vez e Voz dos Pais

Temos de nos manter unidos

18/1/2015

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Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB 2,3 D. Pedro IV
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Por que não dimensionar via FAP-Sintra uma gestão em escala e integrada que abranja todas as APEE para evitar o recurso a entidades externas que estão a entrar nas escolas substituindo-se às próprias associações que por sua vez vão encerrando? Haveria por certo economia de tempo e – mais importante – de custos e as respostas surgiriam com certeza de forma mais célere e direta, nomeadamente para aquelas APEE que estão a passar por severos constrangimentos financeiros ou em vias disso e como tal em risco de fechar portas. A resposta aos problemas que as famílias atravessam devem encontrar-se no seio das mesmas…

Ao projeto Vez e Voz dos Pais coube a vez de dar voz à Associação de Pais da Escola Básica 2/3 D.PEDRO IV, na equipa liderada por Palmira Simões, inserida no Agrupamento de Escolas Miguel Torga em Queluz/Massamá e cuja constituição data de 1993.

Que atividades desenvolve a vossa associação?
As nossas atividades baseiam-se essencialmente na dinamização de ações, umas destinadas a todos os encarregados de educação da nossa escola, outras aos nossos jovens. Apostamos sobretudo na informação mas também na formação sobre as mais diversas temáticas, principalmente de caráter preventivo, mas também naquelas que ajudem os encarregados de educação mais ativos, por assim dizer, no dia a dia escolar, a desempenhar melhor o seu papel, como é o caso dos Representantes de Turma.
Fazemos igualmente os possíveis por divulgar junto dos Encarregados, através do nosso site, Facebook e e-mail, todas as atividades que a escola desenvolve e que lhes possam interessar e nas quais possam participar. Nós, encarregados de educação, podemos e devemos envolver-nos na escola que os nossos educandos frequentam, pois é o local onde eles passam mais horas do dia e por isso todos fazemos parte da mesma “família” educativa. 
Por outro lado temos ainda preocupações solidárias – também como forma de transmitir valores aos nossos jovens – e nesse sentido desenvolvemos algumas atividades, entre elas o Mealheiro Solidário, a Bolsa de Livros, e este ano o Cabaz do Natal. Além disso, mas sem sermos polícias, vamos estando atentos ao que se passa, nomeadamente no que diz respeito às refeições servidas no refeitório.
O nosso principal interesse é salvaguardar os interesses dos nossos jovens, o seu bem-estar e segurança, pelo que estamos na escola com o espírito de fazer parte das soluções e não dos problemas sem no entanto descurarmos este ou aquele aspeto reivindicativo, se for caso disso.

Quais as principais dificuldades e necessidades sentidas atualmente?
Nós, enquanto associação não gestora de CAF (Componente de Apoio à Família) ou de ATL, não lutamos contra as dificuldades económicas que neste momento afetam muitas das nossas congéneres mas partilhamos outras angústias, como a falta de participação dos encarregados de educação ou a falta de apoios a nível da organização executiva e legislativa que uma associação de pais que se deseje participativa e proativa sempre pressupõe. Quando um pai, uma mãe se disponibilizam para integrar uma associação de pais (APEE), na maior parte das vezes nem sabem para o que vão, o que têm de fazer ou como o devem fazer, nem fazem ideia da entrega e dedicação subjacentes. A rotatividade obrigatória dos membros de uma APEE dá muitas vezes azo a que quem entra se sinta perdido. Na nossa opinião deveria existir um apoio efectivo ao nível da organização, entre muitos outros, para um melhor desempenho da associação. Ninguém nasce presidente executivo ou presidente de uma assembleia geral, tesoureiro… ou a conhecer todos os trâmites legais necessários ao funcionamento de uma APEE. Acreditamos que isso desmotive muitos encarregados de educação nesta sua participação cívica e voluntária, até porque muitos deles são de outras culturas e não se sentem perfeitamente integrados nestes “movimentos”.
Outra das dificuldades/necessidades que sentimos é precisamente essa: como motivar os encarregados a participar, já não dizemos nos órgãos sociais da associação mas na própria vida da escola, dentro de portões, quando na maior parte dos casos parecem alheados dessa realidade. Como chegar aos pais e mães de outras culturas, tendo em conta a grande diversidade cultural ali existente? Há mais vida na escola para além dos currículos…
Embora não querendo estender-nos muito, gostaríamos de referir apenas mais uns aspetos que fazem parte das nossas preocupações: a indisciplina e a violência crescentes com a respetiva necessidade de apostar essencialmente em projetos preventivos, aposta que deve estender-se de igual modo à gestão e mediação de conflitos para lidar com os já existentes. Muitos de nós, pais e mães, também não sabemos como atuar em determinadas situações. Sabemos que a educação começa nas nossas casas, mas são muitas as influências externas que mudam o curso dos caminhos que traçamos e gostávamos de ver trilhados…
Por fim, a comida que é servida no refeitório: a quantidade e qualidade, num grande número de vezes, não é a adequada à faixa etária dos nossos jovens. Exige-se supervisão, mesmo ao nível das instâncias superiores, como a autarquia. Os cerca de 1,50 euros que a refeição custa, atendendo ao que é servido no prato, não é barato. Até em casa se consegue comer melhor por menos ou pelo mesmo preço.

Que perspetivas têm para o futuro?
As perspetivas para o futuro não são as melhores, a avaliar pelo que se está a desenhar ao nível da Educação em Portugal, que caminha para a autonomia das escolas e provavelmente a seguir para a privatização com todos os contras que isso acarreta no que concerne à representatividade dos pais e demais encarregados, que se poderá ver negativamente afetada. Avizinham-se por isso dificuldades acrescidas, pelo que nos parece cada vez mais importante que as pessoas, neste caso pais, mães e encarregados de educação no geral, se mantenham unidos. Temos de lutar por uma Educação melhor e essa Educação melhor passa por termos uma escola pública de qualidade, para todos – não uma escola para elites - aquela onde os nossos educandos permanecem, no mínimo, 12 anos das suas vidas, das nossas vidas. Não podemos ignorá-lo. Cabe-nos também a nós – pais, mães - contribuir para essa qualidade e só podemos fazê-lo, nunca cada um por si, mas todos juntos. Uma associação é isso mesmo: um grupo de pessoas que luta por um mesmo objetivo. Mas vamos acreditar em dias (mais) felizes!

Como veem o movimento associativo na perspetiva do agrupamento? Quais as soluções?
No nosso caso, são três as associações existentes no Agrupamento Miguel Torga, correspondentes a cada uma das escolas que fazem parte do mesmo. Apesar de serem realidades diferentes, fazemos os possíveis por constituir-nos um Todo, integrando as três em muitas das atividades que realizamos. Mais uma vez, julgamos que qualquer solução para o Agrupamento passa pela nossa união. Verdade seja dita que também temos contado com total abertura da parte do corpo diretivo do agrupamento em geral, e em particular da unidade local que representamos, a D. Pedro IV. 

Conhecem a Fap-Sintra? Qual deveria ser o seu papel e atuação?
Sim, conhecemos e fazemos parte da mesma enquanto associada. Pensamos no entanto que a FAP-Sintra peca por falta de uma atuação mais ativa relativamente ao apoio a dar às associações, associadas ou não. E sobretudo devia ser mais proativa: mais informação, mais formação parental, mais formação para dirigentes, etc. Pressupõe-se que uma federação tenha um cariz mais profissional e que exista para ajudar as associações que têm um perfil mais “amador”, daí que na nossa opinião deva, logo no início de cada ano letivo, vir ter connosco e apresentar-nos por exemplo um plano de atividades que vá ao encontro das nossas necessidades, nomeadamente, como já referimos, em termos organizativos e formativos. Nós aqui deste lado sentimos que há muito a fazer mas temos muitas dúvidas e sentimo-nos muito sozinhos…

Que gostariam de abordar que não tenha sido perguntado?
Talvez a questão do trinómio Autarquia/Associações/FAP-Sintra. Porque era bom para todos uma centralização de apoios/serviços. Em vez de cada uma das associações ter de andar a bater a esta ou àquela porta facilitava estar tudo centralizado por exemplo na FAP-Sintra, que é a entidade que está mais vocacionada para as Associações. Por que não dimensionar, através dela, uma gestão em escala e integrada que abranja todas as APEE para evitar o recurso a entidades externas que estão a entrar nas escolas em substituição das próprias associações que por sua vez vão encerrando? Haveria por certo economia de tempo e – mais importante – de custos e as respostas surgiriam com certeza de forma mais célere e direta, em especial para aquelas APEE que estão a passar por severos constrangimentos financeiros ou em vias disso e como tal em risco de fechar portas. A resposta aos problemas que as famílias atravessam devem encontrar-se no seio das mesmas e se há algo que não podemos perder de vista é que não há movimento associativo de pais sem associações de pais.
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    A Vez e Voz dos Pais – uma iniciativa da FAP-Sintra - iniciou em finais de 2013 um périplo pelo concelho e pelo Movimento Associativo de Pais cuja voz nem sempre se faz ouvir ou é conhecida pelos demais. Porque é importante conhecermo-nos para melhor nos apoiarmos mutuamente. Todos juntos, temos mais força!

    ENTREVIStas

    Todos
    = APEEESMM E.S. Mem Martins
    = APESPAN E.S. Padre Alberto Neto
    = EB1 E JI Fitares
    = EB1/JI Abrunheira
    = EB1/JI Eduardo Luna De Carvalho (Castelinho)
    = EB1/JI Serra Das Minas 2
    = EB1 Nº 1 Cacém
    = EB 2/3 D. Pedro IV


    O Movimento Associativo de Pais (MAP) no concelho de Sintra é constituído por 97 Associações de Pais e Encarregados de Educação.

    É um movimento que existe há dezenas de anos (culminando com a constituição da Fap-Sintra em 1993), que tem sobrevivido com muitos constrangimentos. A situação atual do País traz desafios acrescidos à Educação no geral e ao MAP em particular que exigem uma ação proativa de todos os intervenientes que compõem a comunidade educativa do concelho e da qual o MAP faz parte.

    Mas as possíveis soluções para os problemas que o MAP atravessa e o desenvolvimento de melhores práticas só poderão surgir após um diagnóstico correto e conhecimento deste Movimento.

    A inexperiência das Associações de Pais na utilização do poder que agora detêm nas escolas tem-se manifestado sob duas formas, a saber: o excesso - quando os pais se sentem donos da escola e pretendem invadir áreas que são da exclusiva competência dos docentes; e o defeito - quando os pais se sentem retraídos, deixando de exercer as suas competências, em detrimento de outros grupos mais informados. No primeiro caso gera-se um conflito com os docentes e, no segundo, uma forte desmotivação dos pais que pode levar mesmo à não participação.

    Apesar de nos encontrarmos há algum tempo no processo de parceria na gestão das escolas, com todos os constrangimentos daí inerentes, financeiros e não só, neste caminho para uma efetiva aprendizagem na gestão da educação dos nossos filhos, pensamos que a participação ativa dos pais na vida escolar e na própria vida das escolas é fundamental para a qualidade educativa de todos.


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    Janeiro 2015


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«A educação é um processo social, é desenvolvimento.
Não é a preparação para a vida, é a própria vida»
John Dewey
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Federação das Associações de Pais do Concelho de Sintra, 2015
Declaração de UTILIDADE PÚBLICA, despacho 7114/2014 (13.05.2014)