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Adultos veem a “idade” como entrave para voltar a estudar

12/5/2016

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Mesmo sem intenções de voltar a estudar, a maioria dos adultos lamenta não ter uma escolaridade mais elevada.
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A profissão que desempenham não requer mais qualificações. Pelo menos, é nisso que acreditam 68% dos inquiridos no âmbito de um inquérito telefónico realizado em março a 1201 pessoas, com mais de 18 anos, residentes no continente e nas ilhas.

Cerca de 63% dos inquiridos completaram apenas o 9.º ano, ou seja, não fizeram a escolaridade de 12 anos que atualmente é exigida aos jovens. E 38% estudaram até à 4.ª classe. Há mais licenciados na faixa etária dos 34 anos (32,9%) do que acima dos 55 anos (6,6%). Cerca de 73,2% dos mais velhos estudaram até ao 6.º ano. A maioria, 62%, admite que gostaria de ter um grau de escolaridade mais elevado. Mas 56% não tencionam voltar a estudar.

O estudo publicado pelo EDULOG, um grupo de reflexão sobre educação, da Fundação Belmiro de Azevedo, teve como objetivo perceber a importância social da educação para a população portuguesa. Os resultados mostram que a maioria dos indivíduos gostaria de “ter um grau de escolaridade mais elevado” que lhes permitisse “abrir novos horizontes”, “aprender coisas novas” e “ter acesso a profissões interessantes”.

Dos 28% que pensam voltar a estudar a longo e a curto prazo, a esmagadora maioria, mais de 95%, apresenta como principais razões o enriquecimento ou a valorização pessoal, bem como a possibilidade de "desenvolver temas de interesse", 87% querem ter mais formação para "progredir na carreira". A motivação para voltar a estudar para 52% dos inquiridos é "tentar encontrar um emprego" e para 71%, ter "proteção no mercado de trabalho".

Entre os inquiridos que não pensam continuar ou voltar a estudar, "a idade" é a justificação invocada por 61%. "Não faz falta para o dia a dia" (57%), não tem interesse (55%) ou não faz falta para a vida profissional (54%), são outras das razões apresentadas. Os estudos estão fora de questão por dificuldades financeiras para 40% dos inquiridos e por falta de tempo seja por motivos familiares, 45%, ou por razões profissionais para 39%.

Fátima Antunes, investigadora e docente em políticas de educação e formação ao longo da vida da Universidade do Minho, alerta que o menor envolvimento em educação da população com baixa escolaridade é uma tendência "transversal a um leque alargado de países na União Europeia". Em Portugal, "a questão tem seguramente a ver com o tipo de oferta educacional", mas não só. "A falta de intenção de envolvimento em educação está ainda relacionada com o facto de não termos políticas estáveis e integradas de educação e formação de adultos", garante.

O fim do programa Novas Oportunidades terá contribuído para agudizar a falta de respostas educativas para quem tem menos escolaridade. "Muitos adultos que já estavam no caminho de poder estar envolvidos em formação com a interrupção do programa ficaram numa situação mais desfavorável em termos de oferta".

Fátima Antunes defende que é preciso aproximar a educação dos adultos com menores níveis de escolaridade. "A mobilização e a motivação destas pessoas têm muito a ver com a proximidade, a conveniência e a familiaridade dos contextos. A educação deve acontecer na localidade, na freguesia, em instituições onde os adultos se sintam em casa. E a escola pode não ser esse contexto", adverte.

A escola prepara para o emprego?

Uma das questões colocadas aos participantes destinava-se a perceber se a escolaridade obtida tinha ou não sido útil para preparar para o mundo do trabalho. Cerca de 33% dos adultos responderam que a formação foi “muito útil” e 50% dizem ter sido “relativamente útil”. Os indivíduos com mais formação, ao nível do ensino superior e do secundário, são os que mais utilidade veem no que aprenderam.

Por outro lado, quando questionados sobre a adequação das qualificações face às exigências do mercado de trabalho: 68% consideram ter qualificação suficiente para a profissão que exercem, 14% afirmam ter mais.

A certeza de que o tempo passado na escola chega para a profissão exercida é a resposta de cerca de 73% dos indivíduos com formação do 1.º ao 9.º ano do ensino básico e para 68% dos que completaram o 12.º ano. Entre os licenciados, 53% reconhecem que têm qualificações suficientes para o trabalho que fazem, já 41% dizem ter mais qualificações, mesmo assim são os que mais valor dão à formação obtida, já que 56% consideram ter sido “muito útil” para os preparar para o mercado de trabalho.

Além do tempo passado na escola, os investigadores quiseram saber se os inquiridos já tinham frequentado ações de formação profissional e se a tinham achado muito útil: 49% responderam que sim às duas perguntas.

De novo, são os indivíduos com mais escolaridade (79% dos que concluíram o superior, 75% dos que completaram o 12.º ano e 64% dos que estudaram até ao 9.º ano) os mais interessados em frequentarem ações de formação. E no futuro, gostariam de poder frequentar? 68% respondem que sim. Línguas estrangeiras é o domínio que 44% dos inquiridos estavam disposto a aprofundar, 41% estão interessados em obter conhecimentos técnicos relacionados com a sua área de especialização e 40% em tecnologias da informação.

Como vê a educação dos seus filhos?

O estudo debruçou-se ainda sobre as aspirações dos pais para os filhos: 55% dos inquiridos gostariam de ver o seu filho ou filha estudar até ao ensino superior, se possível com um mestrado (8%) ou com um doutoramento (12%).

Olhando para o sucesso escolar dos filhos com idades entre os 6 e os 18 anos, 25% dos inquiridos confirmaram pelo menos uma reprovação. As maiores percentagens de chumbos registam-se entre os filhos dos inquiridos com habilitações ao nível do 4.º ano (32%), do 6.º ano (34%) e do 9.º ano (37%). Apenas 13% e 14% dos pais com o ensino secundário ou superior respondem que os seus filhos reprovaram uma vez.

O envolvimento dos pais na educação dos filhos foi também avaliado. Dos 169 inquiridos com filhos com idade entre os 6 e os 15 anos, 72% dizem que habitualmente os ajudam nas atividades da escola, 7% não o fazem por falta de tempo, 11% porque não o conseguiriam fazer e 8% porque os educandos não precisam.


Andreia Lobo   -   EDUCARE
«http://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=111586&langid=1»

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