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Revista de imprensa
tudo sobre educação

EDUCAÇÃO NA EUROPA

26/12/2015

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Com o ano de 2015 a terminar, o EDUCARE.PT traduz o olhar da rede Eurydice sobre os 28 sistemas educativos dos países-membros da União Europeia.
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“É preciso encontrar maneiras de investir mais e melhor”, diz o Observatório da Educação e Formação – 2015, da rede europeia de informação Eurydice. “Ainda assim, nos anos mais recentes a vasta maioria dos estados-membros reduziu o seu compromisso na educação ao passo que os seus concorrentes estão a investir estrategicamente e em força.” Por isso, a CE adverte: “A educação deve ser vista como um investimento e não um gasto.” Com 2015 a terminar, a Direção-geral de Educação e Cultura da Comissão Europeia (CE) analisa o estado da educação – do pré-escolar ao ensino superior, passando pela educação de adultos, nos diferentes estados-membros. O extenso documento reúne informações sobre estudos internacionais, como o TALIS [Teaching and Learning International Survey] e o PISA [Programme for International Student Assessment], publicados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), e dados recolhidos por organismos europeus.

De A a G

ALEMANHA
Atingiu o objetivo estratégico definido pela Europa para 2020 no que toca à diminuição do abandono precoce e a participação na educação pré-escolar continua a aumentar. Um sistema de ensino e formação dual eficaz tem garantido aos alunos as competências necessárias no mercado de trabalho. No entanto, há escassez de recursos humanos altamente qualificados em determinados setores e regiões, em parte devido à baixa demográfica.
Neste contexto, melhorar os resultados da educação e diminuir a forte ligação entre desempenho escolar e estatuto socioeconómico são fatores cruciais para sustentar uma economia orientada para a exportação. O que implica mais e melhor qualidade no pré-escolar e no ensino regular e mais formação para a população menos qualificada. A integração do elevado número de recém-chegados migrantes no sistema de ensino e sua preparação para a transição para o mercado de trabalho são dois desafios importantes que a Alemanha vai ter de enfrentar.

ÁUSTRIA
A taxa de abandono escolar precoce da Áustria é inferior à média da União Europeia (UE). Apresenta também uma das mais baixas taxas de desemprego jovem e para tal tem contribuído a boa adaptação do sistema de formação profissional ao mercado de trabalho.

No entanto, os alunos imigrantes têm três vezes mais probabilidade de abandonar a escola mais cedo que os estudantes nascidos na Áustria uma vez que o seu desempenho educacional continua a ser muito dependente do estatuto socioeconómico dos pais. Já o ensino superior requer uma “orientação estratégica consistente”, diz o relatório, está subfinanciado e com taxas de abandono elevadas. A tal ponto que começa a haver uma falta de licenciados em Matemática, Ciências e Tecnologias.

BÉLGICA
O sistema de ensino belga obtém um bom desempenho. A educação pré-escolar é quase universal para as crianças a partir dos 3 anos e a taxa de abandono escolar precoce está a descer. Os gastos públicos no setor educativo estão entre os mais elevados da UE e nas três comunidades linguísticas há grandes reformas em curso. No entanto, persistem desigualdades educativas nas escolas com alunos de baixo estatuto socioeconómico e imigrantes.

Há também diferenças marcantes entre as comunidades e regiões no que toca ao desempenho dos alunos, ao nível das competências básicas e nas taxas de abandono escolar precoce. O desempenho académico dos alunos no ensino profissional é fraco. Nas escolas mais desfavorecidas faltam professores e diretores experientes e existem problemas na qualidade e capacidade das infraestruturas. A transição da escola para o trabalho é muito difícil para os jovens que abandonam a escola com o 9.º ano.

BULGÁRIA
Tem melhorado ao nível da aquisição de competências básicas e da frequência no ensino superior, que ainda precisa de melhorar a qualidade, e da capacidade para ir ao encontro das necessidades do mercado de trabalho. O acesso à educação para as crianças desfavorecidas, em particular de etnia cigana, é um desafio constante. A qualidade do ensino e formação profissional na Bulgária é insuficiente, diz a Comissão Europeia, sobretudo em termos da sua integração no sistema de ensino geral. A taxa de participação de adultos na aprendizagem é das mais baixas da UE.

CHIPRE
Nos últimos anos, o abandono escolar precoce tem diminuído de forma constante. A taxa de conclusão do ensino superior é uma das mais elevadas na UE. No entanto, este fenómeno mascara uma falta de eficiência nos gastos públicos e a baixa qualidade dos resultados educacionais. O Chipre enfrenta uma das mais baixas taxas de empregabilidade dos recém-licenciados na UE e um desempenho insatisfatório em competências básicas por estudantes e jovens adultos. O país também possui uma das mais baixas taxas de participação no ensino e formação profissional na UE, mas as recentes reformas e novas iniciativas nesta área incluem uma expansão gradual desta oferta.

CROÁCIA
Os principais pontos fortes do sistema de educação e formação da Croácia são a baixa taxa de abandono escolar precoce e a elevada proporção de diplomados do ensino secundário profissional que segue para o superior. Desenvolvimentos positivos no país incluem a adoção de uma estratégia abrangente para a educação, ciência e tecnologia, que será o principal motor de reforma nos próximos anos.

Por outro lado, o sistema educativo enfrenta um número significativo de desafios: melhorar os resultados em matemática nas escolas primárias, básicas e secundárias, modernizar os currículos da formação profissional inicial tendo em conta as necessidades do mercado de trabalho e aumentar o acesso e as taxas de conclusão no ensino superior. Existem taxas de participação relativamente baixas no pré-escolar e na educação de adultos. Uma vez que a Croácia enfrenta problemas estruturais significativos, ao nível da capacidade dos centros pré-escolares e uma sub-regulada e subfinanciada educação de adultos.

DINAMARCA
Alcança bons resultados em muitas áreas da educação e formação, incluindo no abandono escolar precoce, conclusão do ensino superior, a participação na educação pré-escolar, a participação de adultos na aprendizagem, bem como nas taxas de emprego dos recém-licenciados. O financiamento público para a educação continua a ser um dos mais elevados da UE. Os principais desafios da Dinamarca são: diminuir a elevada proporção de insucesso em competências básicas entre alunos imigrantes e também reduzir a taxa de abandono do ensino e formação profissional. As reformas nos setores do ensino e da formação profissional lançadas em 2014 constituem uma oportunidade para abordar estas questões.

ESLOVÁQUIA
A taxa de abandono escolar precoce continua a ser baixa, mas um recente aumento veio originar medidas específicas. A rede do pré-escolar está a ser reforçada. E uma nova reforma do ensino profissional promete melhorar a preparação dos diplomados para ingressar no mercado de trabalho.

Ainda assim, as desigualdades persistem e os resultados escolares têm-se deteriorado nos últimos anos. A participação de crianças de etnia cigana no ensino regular e no pré-escolar de alta qualidade é um problema. Por outro lado, a atratividade da profissão docente para jovens talentosos é baixa e tanto a formação inicial como a formação contínua de professores são problemáticas. A qualidade do ensino superior e a cooperação com os empregadores continuam a ser um desafio para a Eslováquia, que tem visto aumentar a percentagem de licenciados empregados abaixo do seu nível de qualificação.

ESLOVÉNIA
Tem a segunda menor taxa de abandono escolar precoce da UE e uma taxa de frequência no ensino superior acima da média europeia. Os alunos atingem níveis satisfatórios ao nível das competências básicas, especialmente a matemática e ciência. A proporção de estudantes do ensino secundário em cursos de formação profissional permanece acima da média da UE.

Já o ensino superior é marcado por um número desproporcionalmente elevado de programas de estudo e uma taxa de abandono elevada, à qual acrescem problemas com inscrições fictícias. Além disso, diz a CE, está subfinanciado, por isso, a qualidade do ensino e dos recursos é insustentável. No secundário, a diminuição demográfica e a queda do número de alunos fazem com que escolas por todo o país funcionem abaixo das suas capacidades. Finalmente, existem diferenças regionais muito acentuadas nos exames nacionais, indicando que o estatuto socioeconómico tem um forte efeito sobre o desempenho dos alunos

ESPANHA
O país vizinho tem uma das mais altas taxas de frequência do ensino superior na Europa. A inscrição no ensino profissional também aumentou, em particular com a expansão do modelo de formação dual, baseado em trabalho combinado com o ensino numa escola profissional. A participação no pré-escolar é quase universal. Apesar da queda constante no abandono escolar precoce ao longo dos últimos seis anos, a Espanha ainda tem a taxa mais elevada da Europa, apresentando diferenças significativas entre as regiões.

Há também grandes disparidades no desempenho dos alunos ao nível das competências básicas entre escolas e regiões, principalmente ligadas ao estatuto socioeconómico. Para resolver estes problemas, o governo está a implementar reformas em todas as comunidades autónomas. A empregabilidade dos diplomados do ensino superior, particularmente em certas disciplinas, continua a ser um grande desafio, bem como a percentagem significativa de licenciados com empregos em trabalhos que não exigem um curso universitário.

ESTÓNIA
Os Níveis de competências básicas e de conclusão do ensino superior na Estónia são muito elevados. O número de licenciados em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática tem vindo a crescer consideravelmente e representa mais de um quarto dos diplomados de todo o ensino superior. A taxa de emprego entre os recém-licenciados recuperou rapidamente após a crise económica. O financiamento no setor do ensino continua elevado e bastante estável. No entanto, existem alguns desafios estruturais relacionados com a adaptação do sistema educativo da Estónia ao rápido declínio demográfico e às futuras exigências de um mercado de trabalho bastante tecnológico. A atractividade do ensino profissional e a formação contínua continuam a ser um problema. A Comissão Europeia recomenda ligações mais fortes com a economia. Problemática, é também a diferença de género na educação, especialmente para os rapazes.

FINLÂNDIA
Tem um sistema de educação e formação bastante equitativo que prevê muito bons resultados de aprendizagem. A taxa de abandono escolar precoce é estável e o nível de competências básicas continua alto, apesar dos resultados um pouco menos favoráveis em estudos internacionais recentes.

Surgem novos desafios, especialmente para estudantes de origem imigrante e à luz de uma recente tendência para diferenciação entre escolas em zonas urbanas densamente povoadas. Embora muitos alunos optem pelo ensino profissional e recentemente tivessem sido criados novos cursos, a oferta não é suficiente.

FRANÇA
A educação pré-escolar é quase universal para crianças de 3 anos de idade. O investimento público na educação continua a ser elevado e, desde 2013, o país tem-se empenhado em reformas ambiciosas em todos os setores e níveis de educação e formação. Contudo, os resultados estão dentro da média, em comparação com outros países, e as desigualdades ligadas ao estatuto socioeconómico estão a aumentar de forma consistente.

Apesar do abandono precoce estar abaixo da média da EU - as disparidades regionais permanecem significativas. Por outro lado, muitos jovens - em especial de origem imigrante - ainda abandonam o ensino, no máximo, com uma qualificação ao nível do 9.º ano. As perspetivas de trabalho para este grupo deterioraram-se significativamente. A oferta no ensino profissional tem aumentado, mas ainda não é suficiente.

GRÉCIA
Apresenta um desempenho melhor do que a média da UE em matéria de abandono escolar precoce e de conclusão do ensino superior. Nos últimos anos, os setores do ensino e da formação sofreram uma consolidação orçamental rigorosa e uma série de importantes reformas estruturais no âmbito do programa de ajustamento económico.

A Grécia tem em curso a reorganização do ensino geral, para atualizar o ensino profissional e para reformar a organização do ensino superior. A legislação recente indica a intenção de reverter a política de educação do período pré-2010. A educação grega e o sistema de formação exigem modernização no que diz respeito ao ensino de competências básicas e à capacidade de preparar os jovens para o mercado de trabalho.

A continuar com Sistemas Educativos de H a S


EDUCARE.PT
«http://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=80842&langid=1»

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HOLANDA
Tem uma elevada taxa de conclusão do ensino superior. E fez bons progressos na redução do número de jovens que abandonam precocemente a escola, ao implementar uma estratégia para combater este problema. A percentagem de alunos em cursos profissionais ao nível do secundário, a taxa de emprego dos alunos com 12.º ano e a participação dos adultos na aprendizagem estão significativamente acima da média da UE.

O desempenho escolar dos alunos é bom, mas, ao contrário de outros países, não melhorou nos últimos anos. Estão em curso algumas medidas para melhorar os resultados a matemática no ensino básico, secundário e profissional. O sistema educativo carece de professores qualificados no ensino de línguas, matemática, ciência e na área da educação especial. O envelhecimento do corpo docente será um desafio a ultrapassar nos próximos anos.

HUNGRIA
No ano letivo de 2014-2015, a Hungria iniciou várias reformas para melhorar a qualidade do sistema de ensino direcionadas, especificamente, para o abandono escolar precoce, o desenvolvimento da educação pública, ensino profissional e superior e a aprendizagem ao longo da vida. Além disso, o pré-escolar tornou-se obrigatório para todas as crianças de três anos de idade a partir de setembro de 2015. As lacunas socioeconómicas em termos de desempenho ainda estão entre as mais altas da UE.

Aumentar a participação de estudantes desfavorecidos, em particular de etnia cigana, promover a educação inclusiva e melhorar a formação dos professores são alguns dos desafios nacionais. As escolas de formação profissional não são atrativas para os jovens, como mostra o elevado abandono, e não oferecem oportunidades de carreira flexíveis. Muitos alunos desistem do ensino superior e a participação no ensino dos adultos continua a ser muito baixa. As despesas do governo com a educação em percentagem do PIB estão entre as mais baixas da UE.

IRLANDA
A taxa de conclusão do ensino superior é das mais elevadas da UE. O abandono escolar precoce tem diminuído e está abaixo da média europeia. A Irlanda soma pontos no desenvolvimento das competências básicas dos seus alunos. Ao mesmo tempo, a requalificação e a melhoria de competências permanecem um desafio para o sistema de educação e formação. Num contexto social muito difícil, marcado pela diminuição do investimento público na educação, algumas reformas têm sido postas em prática para atingir um sistema mais flexível e dirigido às necessidades do mercado de trabalho. O acesso a tempo inteiro à creche permanece limitado e caro.

ITÁLIA
O país fez progressos na melhoria do seu sistema de educação e formação ao longo dos últimos anos. Atualmente está a ser implementado um sistema de avaliação escolar. A proficiência dos alunos ao nível das competências básicas melhorou. A taxa de abandono escolar precoce segue uma tendência decrescente, mas continua muito acima da média da UE. A participação no pré-escolar é quase universal para crianças entre os 4 e os 6 anos.

A recente reforma do sistema educativo pode ajudar a criar as condições para melhorar ainda mais os resultados escolares, diz a CE. Apesar disso são muitas as assimetrias regionais no que diz respeito à aquisição das competências básicas. O número de jovens que conclui o ensino superior é o mais baixo da UE, já que muitos desistem dos estudos. A aprendizagem baseada no trabalho não está suficientemente desenvolvida e o ingresso no mercado de trabalho é difícil para os jovens, incluindo os altamente qualificados. A Itália é dos países que menos percentagem do PIB investem em educação e o desinvestimento é particularmente visível no ensino superior.

LITUÂNIA
Baixo abandono escolar precoce e elevadas taxas de conclusão do ensino superior. O país espera ainda bons resultados de políticas recentes, como a obrigatoriedade do pré-escolar a todas as crianças a partir dos 5 anos, o desenvolvimento de um sistema nacional de avaliação de competências dos estudantes, mais apoio profissional para os professores. Ao mesmo tempo, as competências adquiridas no ensino secundário e superior, muitas vezes não vão ao encontro das necessidades do mercado de trabalho. Acumulam-se maus desempenhos em leitura e matemática, e uma abaixa participação no ensino profissional. Apenas uma pequena percentagem de adultos está a estudar. A classe docente está envelhecida e a profissão não atrai os jovens.

LUXEMBURGO
Enfrenta o desafio de ser um país trilingue, mas a pluralidade de idiomas está bem salvaguardada na educação e na formação. O Luxemburgo afeta recursos significativos para a educação e tem tido um crescimento elevado ao nível do número de alunos que conclui o ensino superior. No entanto, o estatuto socioeconómico das famílias continua a ter um papel importante nos resultados escolares. Os alunos de origem imigrante, geralmente, obtêm piores resultados que os estudantes não imigrantes e é neste grupo que se registam elevadas taxas de abandono escolar precoce, apesar de o país ter bons indicadores a este nível. Os resultados escolares a matemática, leitura e ciência permanecem um pouco abaixo da média europeia. O Luxemburgo é também o país com a segunda maior taxa de retenção no ensino secundário na UE.

LETÓNIA
Nos últimos anos, a Letónia fez progressos notáveis na redução do abandono escolar precoce, elevou a taxa de conclusão do ensino superior e melhorou as competências básicas dos alunos, superando a média da UE em todos estes indicadores. O ensino profissional enfrenta o desafio de formar alunos com competências relevantes para as necessidades do mercado de trabalho. O ensino superior pode contribuir para aumentar a inovação potencial da economia letã, diz a CE, mas é preciso orientar o seu financiamento para os resultados. Problemas que poderão ficar resolvidos com algumas reformas promissoras que estão em curso. As diferenças de género na educação são outro desafio, com as mulheres a superarem os homens em termos de qualificações e desempenho ao nível das competências básicas.

MALTA
O país tem investido significativamente no seu sistema de ensino e formação nos últimos anos. A transição do ensino para o mercado de trabalho é mais fácil do que na maioria dos países da UE. No entanto, os níveis de qualificação da força de trabalho não vão melhorar, a longo prazo, sem que sejam resolvidos alguns estrangulamentos no sistema educativo. Em primeiro lugar, apesar dos recentes progressos, a taxa de abandono escolar precoce continua a ser elevada. Em segundo lugar, o desempenho ao nível das competências básicas é pobre quando comparado com os resultados internacionais. Por último, a oferta de competências na formação profissional ainda não se ajustou às exigências do mercado de trabalho.

POLÓNIA
Tem uma das menores percentagens de abandono escolar precoce e de estudantes da UE com insucesso ao nível das habilidades básicas. O número de licenciados está a progredir rapidamente. Do mesmo modo tem aumentado o número de crianças na frequência do pré-escolar, mas a este nível estão por resolver algumas questões que se prendem com a qualidade da oferta, e no acesso especialmente para as crianças com idade inferior a 3 anos.
O sistema educativo polaco tem sofrido profundas alterações em termos de estrutura, organização, gestão e currículos, face às cada vez mais elevadas aspirações da população quanto à educação. Enfrenta ainda alguns desafios no que diz respeito ao ensino de competências transversais, à atratividade do ensino profissional e à relevância da formação superior para o mercado de trabalho. A baixa participação em níveis de aprendizagem e a falta de competências nos adultos - sobretudo no domínio das TIC – são motivos de preocupação.

PORTUGAL
Reduziu significativamente a taxa de abandono escolar precoce. O ensino superior tem melhorado muito. Algumas reformas foram implementadas com o objetivo de melhorar o nível de competências básicas da população. O número de alunos a ingressar no ensino profissional continua a aumentar e foram criados cursos técnicos superiores de curta duração.

O elevado número de retenções e o modo como o estatuto socioeconómico determina os resultados educativos, bem como a garantia da equidade no ensino básico, continuam a ser um problema, apesar dos muitos novos programas e medidas introduzidas ao longo da última década. As taxas de escolarização no ensino superior têm mostrado algumas flutuações ao longo dos últimos três anos.

REINO UNIDO
Os sistemas de educação e formação no Reino Unido obtêm bons desempenhos em muitas áreas, incluindo o acesso ao pré-escolar para crianças a partir dos 4 anos, o nível de competências digitais adquiridas na escola, o envolvimento dos professores em formação contínua, as taxas de conclusão no ensino superior e a participação dos adultos na aprendizagem. Está em curso uma grande reforma nos currículos dos ensinos básico e secundário e um trabalho pioneiro na introdução de competências de programação em computador (codificação) para os currículos do 1.º ao 6.º ano.

Nos principais desafios que se colocam ao sistema educativo, contam-se o acesso a respostas educativas para as crianças menores de 4 anos de idade; a literacia dos jovens entre os 18 e os 24 anos que frequentam o 3.º ciclo e as competências matemáticas dos alunos de 15 anos e a redução da taxa de abandono escolar precoce. Em termos de transição para o mercado de trabalho, as taxas de emprego dos recém-graduados em cada nível de educação são mais elevadas do que a média da UE, mas a oferta de educação profissional e técnica de nível superior está atrás da de outros sistemas europeus.

REPÚBLICA CHECA
Há emprego para os alunos que terminam a escolaridade secundária e o ensino superior. A taxa de abandono escolar precoce continua a ser baixa e há progressos rápidos no acesso ao superior. Em 2014, o país aprovou uma estratégia global para a educação para reduzir as desigualdades, apoiar os professores e melhorar a gestão do sistema educativo e da formação. Está em curso uma reforma no pré-escolar. Aumentar o acesso ao ensino regular das crianças mais desfavorecidas, em particular ciganas, é um dos desafios do sistema educativo.

Os salários dos professores são baixos, quando comparados com os de outros países e a população docente está a envelhecer. Os alunos da via profissional nem sempre têm as competências necessárias para ingressar no trabalho mercado. Com cada vez mais jovens a entrarem no ensino superior, a Comissão Europeia acredita que serão necessárias ainda mais medidas para garantir a qualidade e relevância da formação para o emprego.

ROMÉNIA
A taxa de conclusão do ensino superior na Roménia tem aumentado de forma consistente nos últimos anos, mas continua a ser a segunda mais baixa da UE. O Governo romeno adotou uma estratégia para o superior com o objetivo de tornar a educação mais relevante, alinhando-a com as necessidades do mercado de trabalho, e para melhorar o acesso para grupos desfavorecidos.

Desde junho de 2015, está também em curso uma estratégia para reduzir o abandono escolar precoce cuja taxa permanece muito acima da média da UE. A disponibilidade e acesso ao pré-escolar são limitados, especialmente nas zonas rurais e para a comunidade cigana. A participação dos adultos na aprendizagem continua a ser muito inferior à média e os gastos públicos em educação são dos mais baixos da UE.

SUÉCIA
O sistema de ensino sueco funciona bem em muitas áreas: educação pré-escolar, conhecimento cívico e competências linguísticas em Inglês como língua estrangeira entre a população estudantil, taxa de conclusão no ensino superior e a participação dos adultos na aprendizagem.

A Suécia continua a investir muito em educação e formação mas apesar disso, os resultados educativos ao nível das competências básicas e da equidade nas escolas têm diminuído. O facto de os grupos etários mais jovens terem um desempenho pior do que os seus antecessores é motivo de preocupação, uma vez que uma força de trabalho altamente qualificada é fundamental para manter a competitividade a longo prazo. A transição da escola para o trabalho continua a ser difícil para os jovens que deixam a escola sem concluir o ensino secundário. A integração no sistema de ensino de um grande número de estudantes imigrantes recém-chegados é um grande desafio.


Andreia Lobo   -   EDUCARE
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Não é a preparação para a vida, é a própria vida»
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Declaração de UTILIDADE PÚBLICA, despacho 7114/2014 (13.05.2014)