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Revista de imprensa
tudo sobre educação

Há um mapa que confirma que o sucesso escolar está ao alcance de todos

12/11/2015

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Este atlas da educação do país, mapeado concelho a concelho, mostra que na mesma região há municípios com desempenhos diferentes. O que se passa? A resposta pode estar nos projetos aplicados, nas estratégias definidas pelos agrupamentos, na postura dos professores, no envolvimento das autarquias.
Imagem
Portugal continental surge em mapas pintados a várias cores, concelho a concelho, para mostrar a evolução registada em algumas componentes educativas nos últimos seis anos, de 2009 a 2014. É o Atlas da Educação – Contextos Sociais e Locais de Sucesso e Insucesso, atualização de 2015, que resulta de uma investigação feita por uma equipa do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais CICS.Nova, coordenada pelo ex-ministro da Educação David Justino, a pedido da associação Empresários Pela Inclusão Social (EPIS). Este relatório faz parte do projeto Atlas EPIS 2 que permitirá mapear, a nível nacional, o desempenho e potencial de sucesso e insucesso escolar por concelho e agrupamento de escolas. Este estudo, que a associação EPIS e o CICS.Nova estão a desenvolver desde o final de 2014, significará um salto na avaliação do desempenho das escolas, unidade a unidade, devendo estar concluído no final do próximo ano.

O que se pode ver nos mapas deste atlas educativo? Os concelhos do litoral e sobretudo os do Norte e Centro evoluíram positivamente. No Secundário, por exemplo, apenas dois concelhos do Sul têm notas acima da média nacional e melhoraram o seu desempenho. As habilitações das mães não passam despercebidas no desempenho dos filhos. E há áreas numa mesma região que têm comportamentos diferentes. Este atlas não se concentra nos valores absolutos, permite ver os concelhos que estão a melhorar ou a piorar, o que obriga a ir à base. Os resultados dos exames do 9.º ano e do Ensino Secundário são o ponto de partida. E a metodologia utilizada é uma inovação em que a média nacional é uma nova unidade de medida. Ou seja, o valor médio das provas realizadas num determinado concelho é sempre reportado à média nacional.

A EPIS, que promove a inclusão social dos jovens através da educação, está envolvida neste projeto, que permite perceber o que se passa em Portugal em termos de sucesso escolar. “Não há desculpas para não ir à procura de ter sucesso escolar em todo o país, em todas as escolas. O sucesso escolar está ao alcance de todos”, refere ao EDUCARE.PT Diogo Simões Pereira, diretor-geral da EPIS. O insucesso escolar, na sua opinião, não pode ser um “fado que condena determinadas zonas do país”. O estudo mapeia o país e, de certa forma, confirma que há escolas lado a lado, na mesma região, com desempenhos escolares bem diferentes. “Numa malha homogénea, veem-se diferenças no sucesso escolar”, concretiza. O que pode ter várias explicações: a forma de estar dos professores e dos diretores de agrupamento, os projetos educativos que são definidos e colocados em prática, a maior ou menor importância que os autarcas dão à intervenção nas escolas. “Há câmaras mais participativas do que outras.”.  

A EPIS vê neste atlas uma forma de compreender alguns aspetos, verificar onde estão casos de sucesso e de insucesso, ajudar a resolver diversas questões. No fundo, é um contributo que possibilita ao país ver o que se passa nas escolas e pensar em desenvolver “projetos de intervenção que ajudem os jovens a chegar mais longe”. A EPIS quer também perceber o que “está a acontecer numa malha mais fina, o que está a acontecer em cada escola”. Nesse sentido, o país voltará a ser mapeado em termos de sucesso escolar por agrupamento de escolas. O que permitirá uma visão mais microscópia e, por conseguinte, uma intervenção mais cirúrgica e eficaz.  

Luísa Franco, uma das investigadoras do CICS.Nova envolvida neste atlas, destaca a metodologia inovadora com recurso aos índices, à média nacional como uma nova unidade de medida. Na atualização feita, o valor médio das provas realizadas num determinado concelho é sempre reportado à média nacional. “Divide-se a média de cada concelho pelo valor nacional e depois multiplica-se por 100.” Dessa forma, verifica-se se a média de determinado território é igual, superior ou inferior à média nacional. Metodologia que permite uma melhor comparação entre anos e uma nova análise dos resultados dos exames, que combina os resultados médios com as progressões ao longo dos seis anos em análise. Com as alterações, refizeram-se os modelos de regressão de linear múltipla e recalculou-se o indicador socioeconómico concelhio, bem como os valores estimados dos resultados escolares em função do respetivo contexto. Os investigadores explicam que “com recurso aos índices já não estamos a medir variações no grau de dificuldade da prova, como com as médias brutas, mas apenas as variações específicas a cada concelho, mantendo o efeito de prova constante”. “É uma proposta alternativa às propostas que o próprio Ministério usa para a avaliação das escolas”, refere Luísa Franco ao EDUCARE.PT.
 
Concelhos em clusters coloridos  
A análise feita permite verificar que, no 9.º ano, nos concelhos em que há uma maior proporção de mães de alunos com habilitações de nível superior, aqueles onde há maior expressão de atividade industrial, são favoráveis a melhores resultados nas provas de exame. No Secundário, nos concelhos em que predominam o povoamento rural e a atividade agrícola, aqueles em que há maior incidência em situações de exclusão social, as classificações obtidas em exame são mais desfavoráveis. Há mais concelhos com variações favoráveis do que os que registaram quebras nos resultados, sobretudo no Ensino Secundário. “No que se refere às diferenças entre os resultados nos exames e os valores estimados pela regressão linear múltipla, verifica-se uma grande estabilidade nos resultados do 9.º ano de escolaridade. O mesmo não se passa no Ensino Secundário, onde os resultados relativamente ao estimado em termos socioeconómicos tenderam a baixar em zonas de interioridade; no entanto, note-se que os resultados relativamente ao estimado melhoraram em muitos concelhos entre os dois períodos”, lê-se no atlas.

Nos 50 concelhos com maiores desvios positivos dos valores observados aos valores estimados, nos exames do 9.º ano, no indicador socioeconómico, estão, por exemplo, Arruda dos Vinhos, Porto, Serpa, Viseu, Ponte de Lima, Póvoa de Varzim, Odemira, Braga, Viana do Castelo, Sertã. Nos desvios negativos, no mesmo indicador, estão Barreiro, Alandroal, Mortágua, Odivelas, Nisa, Fafe, Almada, Oeiras, Grândola, Arganil. No Secundário, no indicador socioeconómico, nos 50 concelhos com maiores desvios positivos dos valores observados aos valores estimados, estão Mértola, Murtosa, Vila de Rei, Porto, Fundão, Macedo de Cavaleiros, Beja, Lagos, Espinho, Valpaços, Cascais, Peniche. Nos negativos, surgem Alter do Chão, Vagos, Fafe, Vila Viçosa, Felgueiras, Barreiro, Mirandela, Cartaxo, Valongo, entre outros.

O atlas apresenta clusters com várias cores. No cluster vermelho do 9.º ano, estão 68 concelhos cujas características principais são o insucesso relativo e o elevado atraso escolar – Almada, Amadora, Castelo de Paiva, Grândola, Manteigas, Nazaré, Portel, Sintra, Sines e Odivelas são alguns dos casos apresentados. Neste grupo, a tendência de evolução dos resultados foi maioritariamente “em risco” com 41% ou mesmo “má” também com 41%. No cluster verde, estão 64 concelhos com sucesso relativo, com classificações acima do estimado, taxas de atraso bastante próximas das nacionais e o abandono escolar abaixo do estimado. Lisboa, Porto, Anadia, Arouca, Cascais, Castelo Branco, Faro, Marvão, Mora, Odemira, Tondela e Trofa encontram-se neste verde, onde a maioria dos concelhos teve uma evolução positiva e 36% estão classificados no score “bom”.

No cluster laranja, surgem 35 municípios com abandono acima do estimado, taxas de atraso ligeiramente acima da média nacional, e classificações de exame próximas do estimado pelo indicador socioeconómico – Crato, Espinho, Portimão, Sabugal, Montijo, Pinhel, Valença, Vila Real de Santo António, são alguns dos exemplos. Cerca de 43% dos concelhos deste grupo tiveram uma tendência de resultados classificada no score “mau”. Apenas nove concelhos surgem no cluster roxo em que o atraso elevado e o abandono abaixo do estimado são os traços distintivos. Avis, Barrancos, Reguengos de Monsaraz, Murtosa e Vidigueira são alguns dos concelhos que estão neste grupo. Aqui a maior parte dos concelhos apresenta uma tendência de evolução negativa. Já no cluster amarelo estão 102 concelhos com atraso reduzido, abandono e resultados perto do esperado, como Aveiro, Braga, Bragança, Covilhã, Guimarães, Guarda, Maia, Santo Tirso, Torres Novas, Vila Nova de Gaia, Viseu e Vila Real. Os concelhos distribuem-se pelos scores “sofrível” e “em risco”, mas 24% estão classificados no score “bom” da tendência.

No Ensino Secundário, 72 concelhos estão no cluster amarelo, que indicam atraso reduzido e abandono acima do estimado, sobretudo entre os 18 e os 24 anos. Aveiro, Bragança, Coimbra, Guarda, Maia, Miranda do Douro, São João da Madeira, Vila Real estão neste grupo. No cluster laranja, de abandono superior ao estimado, estão 48 municípios, entre os quais Lisboa, Beja, Castro Daire, Faro, Serpa, Tavira. Neste grupo, os casos situam-se principalmente entre os scores “mau” com 35% e “em risco” com 29%. No verde-claro, surgem 31 concelhos com sucesso relativo com seletividade pelo atraso, apesar de as classificações serem superiores ao estimado tendo em conta as características socioeconómicas, e abandono inferior ao estimado, mas com taxas de atraso superiores à média. Porto, Vinhais, Fornos de Algodres, Viana do Alentejo, Fundão, Lagos e Mértola estão nesta cor.

Braga, Elvas, Figueira da Foz, Gondomar, Lamego, Trofa, Seia e Vila Nova de Gaia são alguns dos 49 concelhos que surgem no cluster verde, com sucesso relativo, com classificações acima do estimado, taxas de atraso inferiores às nacionais, abandono abaixo do estimado. No cluster vermelho, do insucesso relativo, com classificações abaixo do estimado e taxas de atraso superiores à média, aparecem 42 concelhos, como Almada, Amadora, Castro Verde, Cinfães, Loulé, Loures, Óbidos, Ponte de Sor, Seixal, Setúbal, Vila Viçosa. É aqui que se verifica a situação mais negativa com a distribuição entre os scores “em risco” com 52% e “mau” com 43% na tendência de evolução de resultados.


Sara R. Oliveira  - EDUCARE.PT
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