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artigos  família

vivencialidade - REFORMAR A VIDA

6/11/2016

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A reforma da vida é, antes de mais, a conquista de uma arte de viver.
O homem encerra dentro de si potencialidades femininas ocultas ou inibidas, tal como a mulher encerra dentro de si potencialidades masculinas ocultas ou inibidas. Cada um(a), mantendo a primazia do seu sexo, poderia, e deveria, ter em si um Yin/Yang, “os dois sexos do espírito”.
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Julgamo-nos civilizados enquanto a barbárie se apodera interiormente de nós no egoísmo, na inveja, no ressentimento, no desprezo, na cólera, no ódio. As nossas vidas são degradadas e poluídas pelo nível lamentável e, muitas vezes, calamitoso das relações entre indivíduos, sexos, povos. A incompreensão do longínquo mas também do próximo, é geral. A inveja e o ódio envenenam a vida, não apenas dos invejados e dos odiados, mas também dos que invejam e dos que odeiam. A desumanidade e a babárie estão continuamente prontas a surgir em cada ser humano civilizado.
O dinheiro e o lucro difundiram-se em domínios antigamente reservados à gratuitidade, ao serviço prestado, à troca, à dádiva, e suscitam, nuns uma bulimia de dinheiro, noutros a angústia de ter falta dele. “Antigamente o que tinha valor não tinha preço; atualmente, o que não tem preço não tem valor”. A sede de posse e a sede de consumo tornaram-se formas de vício que recalcam uma angústia existencial sempre em renascimento.
As nossa vidas ocidentais são degradadas, intoxicadas, pelas compulsões “de posse, de consumo ou de destruição” que ocultam os nossos verdadeiros problemas.
As relações humanas estiolam no anonimato das grandes cidades, dos transportes públicos. Os locatários do mesmo prédio não se cumprimentam. O velhote ou enfermo que cai na rua é contornado pelos transeuntes; o sem-abrigo deitado no chão é ignorado. Os automobilistas, inebriados pelo pé no acelerador, insultam-se mutuamente.
A velocidade em todas as coisas e domínios do “fast food” às “inclusive tours”, esta urgência quotidiana, faz-nos perder o valor do tempo e da vida, tal como mina as nossas relações com os outros e a nossa relação connosco.
A civilização que prometeu a felicidade do bem-estar suscitou mal-estar no bem-estar material, o qual não esteve associado a um bem-viver. Anestésicos, soporíferos, ansiolíticos, tónicos, drogas, psicoterapias, psicanálises, xamãs, gurus são convocados para dissipar e expulsar este mal-estar. Os indicadores que têm em consideração o nível de educação e as condições sanitárias ignoram que os diplomas e as ausências de doenças podem ser compatíveis com mal-estar e depressão.
A melancolia, o abandono, a solidão procuram uma consolação na compra e no consumo. Entre as classes médias, o consumo torna-se, muitas vezes, vício, dependência relativamente a produtos que são supostos conferir beleza, magreza, juventude, sedução.
A reforma da vida é, antes de mais, a conquista de uma arte de viver. Propõem-se ir para além do espírito de sucesso, de desempenho, de competição, não para o aniquilar, mas para o dirigir para atividades lúdicas, como o desporto, e para o regular através do desenvolvimento de valores considerados femininos: amor, ternura. O homem encerra dentro de si potencialidades femininas ocultas ou inibidas, tal como a mulher encerra dentro de si potencialidades masculinas ocultas ou inibidas. Cada um(a), mantendo a primazia do seu sexo, poderia, e deveria, ter em si um Yin/Yang, “os dois sexos do espírito”.
O bem-viver significa que: a qualidade tem primazia sobre a quantidade, o ser tem primazia sobre o ter, a necessidade de autonomia e a necessidade de comunidade devem estar associadas, a poesia da vida, o amor em primeiro lugar, é a nossa verdade suprema.
Isto significaria, antes de mais, de “viver a sua vida em vez de andar a correr atrás dela”.
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